Meus hábitos são andar nas ruas praticando e esperando gentilezas, dou bom dia, boa tarde e boa noite, sorrio para quem nem conheço e puxo assunto com quem espera ao meu lado na fila do banco, sinônimo para esses hábitos é ser velha hoje em dia. Se tivesse um filho deixaria de joelho no milho se falasse palavrão e comeria seu fígado (exageros) se ele comesse uma menininha sem camisinha, e o que pensariam disso? No mínimo uma carrasca. Preciso rir, mas já estou gargalhando, imagine essas gerações que reclamam horrores em gerações que se queimava a língua de quem falasse palavrão ou enforcava quem brincasse de bruxaria. A verdade é que educação tá em falta, e as gerações rebeldes em alta. Como se desenvolve uma personalidade com hábitos regulares de gerações bem expressivas como estas que citei? No mínimo problemáticas, sair delas e tornar-se o oposto do que passou na adolescência é como acertar uma bolinha de golfe no buraco a quilômetros de distância com uma chance só. As gerações devem ser vividas sempre, mas quem ensina a criança, adolescente a vivê-las são os pais. Eles podem dizer tipo assim, podem beber coca-cola demais, podem estudar muito, curtir um rock, um pagode, um funk, mas não podem anular suas vidas, arriscar suas vidas somente por uma ideia não resolvida.
Não aumentem mais a distância de uma geração a outra, abrindo cada vez mais o abismo, ensinem seus filhos a pular os abismos. Eles serão mais saudáveis, conhecendo o mundo desta forma, sem guerra, sem raiva, livres e conscientes neste mundo de mil e uma gerações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário