segunda-feira, 10 de junho de 2013

sábado, 8 de junho de 2013

SERÁ QUE FUNCIONÁRIOS SÃO SUBSTITUÍVEIS?

Pedro comprou um restaurante caindo aos pedaços, reformou e fez da pobre lanchonete um espetáculo de restaurante! Uma semana antes de inaugurar, contratou três jovens para trabalhar com ele, João, Maria e José, dos três, somente João tinha experiência em restaurantes, os outros dois tinham experiência com mercado e venda (balcão) somente. Eles estavam animados, e empenhados em estrear no mundo gastronômico com o pé direito. Pedro teve sucesso na estréia e continuou por longos anos, considerava os três jovens como se fossem da família, sempre muito carinhoso com todos os funcionários, foi mantendo assim, um harmonioso e familiar ambiente de trabalho até o dia em que João sofreu um acidente, tendo que ficar meses afastado do trabalho, Pedro andava nervoso, rude, não falava com os funcionários direito. Isso foi causando chateação em todos, principalmente em Maria e José, quando João retornou, Pedro o dispensou do trabalho, todos ficaram muito chetados novamente e o questionaram, pois João era um "faz tudo", gerenciava, cozinhava, era caixa e ainda servia clientes, era gentil e adorado por todos. Pedro firme, disse que nenhum funcionário ali era insubstituível. Passado dias, conheceu Mário, formado em administração, um rapaz ambicioso, inteligente, disciplinado.  Pedro não pensou duas vezes e logo o chamou para fazer parte da empresa, mas Mário, já estava empregado e seu salário era o dobro do que ele estava acostumado a pagar. Pedro impulsivamente, disse cobrir o salário. Ele aceitou e começou a trabalhar na empresa. A empresa voltou a "caminhar", e Pedro não voltou a ser carinhoso, continuava rude e sem educação. Maria e José, desanimados, pediram demissão nos meses seguintes e assim continuou por alguns anos. Nos últimos tempos as vendas começaram a cair, os garçons não atendiam bem, os cozinheiros relaxaram na produção, o caixa começou a dar erros, e a rotatividade de funcionários foi aumentando cada vez mais. Até o dia em que Pedro desesperado se entregou aos problemas, transtornado, parou em um famoso bar na zona Sul para "beber", sozinho. De cabeça baixa sentou em uma cadeira alta de frente para o balcão e pediu um drink, quando olhou para frente, se surpreendeu com João preparando a bebida, ainda sem palavras, se surpreendeu mais uma vez quando um funcionário muito simpático se referiu a João como patrão, o perguntando se precisava de ajuda. Olhou ao redor, todos os funcionários trabalhavam felizes, novamente abaixou a cabeça, João colocou o drink no balcão, pegou a mão de Pedro e o disse: " Ninguém é substituível, quando valorizamos as pessoas, pelo que elas são, pelo que elas fazem no trabalho, nós também passamos a ser insubstituíveis na vida delas, você se tornou substituível para mim quando eu me tornei substituível para você!". Pedro com lágrimas nos olhos o pediu desculpas, pagou o drink e foi embora. No dia seguinte, fez uma reunião com seus funcionários para ressaltar a qualidade de cada um deles, e prometeu, cumprindo, que tudo seria diferente.

A vida não é diferente do trabalho quando nos referimos a "ser". Somos únicos, temos características únicas e merecemos reconhecimento por tais enquanto somos dignos e honestos com o mundo! Quando o contrário acontece, não vale a pena insistir, vale a pena se valorizar. Valorize quem merece, começando por você mesmo!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Como um guerreiro...


Me dê ordens, me dê muito trabalho, eu não vou desistir
Me chame a atenção, invente tarefas, eu irei persistir
Me corrija, me lembre do que esqueci, eu vou entender e seguir
Mas não me prenda em uma rotina
Não me difame sem me dar a chance de acertar
Não conte mentiras por trás de mim para eu não escutar
Não me confine em um lugar que tem muitas pessoas más
Minha alma adoece, meu sono se estende, minha voz enfraquece
Meus passos não são os mesmos, meu olhar se entristece
Minha força escurece, meu Sol não aparece mais.
Deus, tua luz me acende e seca estes males
Acenda meus dias, minha rotina e tudo o mais.
Abra caminho para que a ira se dissolva nas águas dos vales
E ilumine todo o meu redor como o seu Sol faz com os mares.

sábado, 17 de novembro de 2012

Reunir lembranças, construindo um presente

Em algumas épocas sentimos que a vida "não anda", que nada acontece, nos entristecemos de uma forma tão profunda, que as horas chegam a ser alteradas por nosso desespero de encontrar a "vida" dentro de nós.  Os dias demoram a passar assim como a angustia. Nessas situações, por defesa, costumamos sobreviver de lembranças, mesmo conscientes de que nunca voltarão a ser presente.
Eu sempre escuto alguém dizer que o tempo, hora anda depressa, hora anda devagar, quase parando. Minha  interpretação é devagar = ruim, depressa = bom. Já pararam pra pensar no quanto o tempo anda "depressa" como estamos infestados de alegrias? Não dá tempo, né!? Pois é...Não dá tempo mesmo.
Recentemente li uma matéria que falava do preenchimento do tempo, que nos traz probabilidades maiores de alcançar uma felicidade menos inconstante. Cada um pensa de uma forma. Ainda existe a teoria simples de que não temos tempo porque a tecnologia está cada vez mais avançada, logo, temos muito o que fazer, opções de como fazer e os dias vão se tornando mais curtos a cada descoberta no mundo tecnológico. 
Para preencher nosso tempo com descobertas no mínimo inusitadas pela ciência, separei algumas matérias de um site que gosto muito e indico para quem é curioso ao extremo. Divirtam-se!




E muito mais...



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Eu vi gentileza!

Essa não é uma história de superação, é somente um relato de gentileza. Achei simples, porém, algo muito útil de saber quando esquecemos de ser gentis por algumas vezes ou achamos que a gentileza é quase morta ao nosso redor.
Em um dia comum, sai de casa para trabalhar, ao entrar no ônibus me surpreendi, no banco do motorista estava uma mulher. Não tenho preconceito, mas é difícil vermos mulheres dirigindo ônibus, pelo menos por aqui. O mais interessante, foi a continuidade de surpreendimentos. Enquanto esticava o braço para dar o dinheiro da passagem dizia "Boa tarde!" Como faço sempre, e ela respondeu com um sorriso no rosto "Boa tarde!", pode parecer bobo, mas não é, dificilmente sou respondida quando falo com os motoristas, quando sou, as palavras curtas saem "entre os dentes". Então já com consequências calorosas da gentileza, passei pela roleta e sentei em um banco perto da porta de saída com um sentimento feliz, é isso que a gentileza faz, nos injeta sorrisos. A parte final do relato, foi na metade do caminho para o trabalho, que uma senhora e um senhor de idade subiram no ônibus e a motorista pacientemente esperou eles procurarem o cartão de embarque, passarem na roleta e se acomodarem nos bancos para poder andar com o ônibus. Isso é gentileza! 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O abismo entre gerações

Eu fui criada na geração coca-cola, dobrei a esquerda e passei pela geração "tipo assim", mas tipo que, virei a esquerda mais uma vez e conheci a geração "CDF" (prefiro não comentar), fiquei indo de esquerda a esquerda e acoplei em mim um monte de gerações que me fizeram hoje ser chamada de "velha", tipo assim, isso não é uma geração, é uma passagem de fase da vida talvez, isso dói mais do que tomar um gole grande de coca-cola, sentindo a garganta arder, mais que ficar um dia inteiro com o traseiro sentado na cadeira estudando e muito, mas muito mais do que tentar fazer alguém entender algo muito complexo sem dizer um "tipo assim" .
Meus hábitos são andar nas ruas praticando e esperando gentilezas, dou bom dia, boa tarde e boa noite, sorrio para quem nem conheço e puxo assunto com quem espera ao meu lado na fila do banco, sinônimo para esses hábitos é ser velha hoje em dia. Se tivesse um filho deixaria de joelho no milho se falasse palavrão e comeria seu fígado (exageros) se ele comesse uma menininha sem camisinha, e o que pensariam disso? No mínimo uma carrasca. Preciso rir, mas já estou gargalhando, imagine essas gerações que reclamam horrores em gerações que se queimava a língua de quem falasse palavrão ou enforcava quem brincasse de bruxaria. A verdade é que educação tá em falta, e as gerações rebeldes em alta. Como se desenvolve uma personalidade com hábitos regulares de gerações bem expressivas como estas que citei? No mínimo problemáticas, sair delas e tornar-se o oposto do que passou na adolescência é como acertar uma bolinha de golfe no buraco a quilômetros de distância com uma chance só. As gerações devem ser vividas sempre, mas quem ensina a criança, adolescente a vivê-las são os pais. Eles podem dizer tipo assim, podem beber coca-cola demais, podem estudar muito, curtir um rock, um pagode, um funk, mas não podem anular suas vidas, arriscar suas vidas somente por uma ideia não resolvida. 
Não aumentem mais a distância de uma geração a outra, abrindo cada vez mais o abismo, ensinem seus filhos a pular os abismos. Eles serão mais saudáveis, conhecendo o mundo desta forma, sem guerra, sem raiva, livres e conscientes neste mundo de mil e uma gerações. 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

ALMA X RAZÃO

No Brasil o esquema social é o seguinte, quem expressa com a alma, no mínimo é pobre, quem expressa a razão moral, racional e tudo "al" é no mínimo classe média, quem expressa mentira, dá calote em expressões favoráveis por maioria de votos é no mínimo rico. E quem tenta mudar o mundo é no mínimo idiota. Mas quem tenta ser como é, sem precisar colocar selo de alma na testa, nem dar calote em ninguém pra ser rico é no mínimo inteligente. E quem troca o "X" por "," é um gênio, antes com as duas, do que com uma ficando cambeta, ou sem as duas ficando sem pernas.