quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A novela mexicana entre os comerciantes autônomos e as leis do governo...

Não é de hoje que ouvimos um "blá, blá, blá" de leis impostas pelo governo para liquidar a vida mansa dos comerciantes de calçada, transportes alternativos e por aí vai. No meio de tantas ordens pouco seguidas pra lá e pra cá, ficamos nesse meio desamparados sem transporte, sem facilidade para compra de futilidades e utilidades, enfim inúmeros transtornos. Percebe-se que de ambos os lados camuflam injustiças, esforçando-se ao máximo em mostrar o que seria "melhor". Como o governo, que planeja organização, afirma que menos informalidade seria menos violência, explora o meio da mídia para tornar bem acessível os motivos de todo esse planejamento de organização e inúmeros outros motivos. E que também da mesma forma intensa que veicula o objetivo, deixa escapar de forma esfumaçada para ninguém ver a falta de transporte, que  mesmo já tendo posto em início o plano não vemos nem a metade de meios de transportes que deveriam ter para "tapar o buraco". Por outra parte, digo ser a pior sem dúvida, é a quantidade de gente que fica e ficará desempregada, com tão pouco emprego por aí, quando indagados, desconversam dizendo que a educação no Brasil está melhorando, só esquecem de dizer que a maioria trabalha para comer ou estuda e morre de fome, outros estudaram sim, mas não conseguem emprego acima de um salário mínimo, além destes motivos óbvios, ainda esbarramos na hierarquia de experiências, cursos, especialidades presentes na sociedade, que impossibilitam muitas chances, isso o governo não presta atenção, ignora.
Passemos para o outro lado, até porque o governo não é o único em Deficit de razão. Embora os comerciantes necessitem trabalhar, como todos nós, poucos fazem um esforço para amenizar a situação. A maioria deles dá continuidade a desorganização, podendo melhorar para amenizar esse choque, alguns fazem contrabando, vendem produtos totalmente ilícitos e ainda zombam do governo. O pior sem dúvida dos dois que citei é o transporte, precisamos porque o governo não disponibiliza o bastante, e eles dizem que sem eles ficaremos esperando horas. Bom, até aí tudo bem, mas vou relembrar para alguns que já passaram por situações e mostrar para quem nunca passou o que acontece nos bastidores. Essa frase que todos usam, pouco é verdadeira referente ao prejuízo que os cidadãos acabam levando, na realidade eles querem é "passageiros", correm feito loucos pelo trânsito, sem ética ao volante, apostam corridas, outros ficam com raiva porque tem um veículo na frente fazendo o mesmo trajeto, então esses competem tentando a ultrapassagem de maneiras amedrontadoras. Se fosse o caso de "tapar o buraco que o governo deixa" eles andariam de madrugada assim como andam de dia, porque de madrugada tem pessoas na rua também, claro que em menos quantidade, mas "rodariam", esse seria o sensato. Mas como o Brasil roda em "sentido contrário", vou ficar aqui comendo uma pizza assistindo a essa novela mexicana de terceiro, quase segundo e por um fio primeiro mundo com o nome de Brasil Veranil.


OBS: A COLOCAÇÃO ESTÁ GENERALIZADA, PORÉM EXISTEM PESSOAS HONESTAS E DIGNAS DE RESPEITO PELO QUAL ADMIRO EM SUAS SUPERAÇÕES. SOFREM TANTO QUANTO NÓS, POIS EM CERTAS VEZES ACABAM ATÉ "PAGANDO" PELA INJUSTIÇA QUE CORRE ENTRE AS LEIS E A AUTONOMIA NAS RUAS.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

significado de "O Cronista fantasma"

Por diversas vezes me perguntaram o que seria "Cronista fantasma", com uma explicação longa e cheia de atributos tento dizer o que é, no entanto poucos entendem. Decidi então, explicar por palavras, já que a melhor maneira que sempre encontro de comunicar as idéias e pensamentos é escrevendo.
Para começar o fantasma significa que poucos podem ver, é fantasma porque é neutro e transparente.
Sua forma concreta sou eu, pois não tenho costume de ler, nunca gostei de português, pouco estudei, terminei os ensinos básicos por provas federais e no entanto escrevo crônica, poesia, contos e letras de música. Esse conhecimento que tenho é um fantasma na sociedade que exige diploma ou dinheiro no mínimo para o tão esperado reconhecimento. Juntando todas as informações o Cronista fantasma é a voz de uma legião de artistas na sombra.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Você realmente sabe o que é certo ou errado para você?

A teoria mais severa para se seguir e cumprir sem dúvida é a de ser honesto, digno, disciplinado e etc... Uma infinidade de adjetivos que seguem esse padrão "certinho", que vamos admitir, é difícil e muito seguir, viver dessa forma em um mundo onde você é comido se não comer. O que de costume vemos são pessoas meio a meio, deve estar se perguntando como assim, a questão é que nem todos conseguem seguir a risca e por isso se tornam passíveis de erros e acertos dentro de suas próprias teorias, vezes seguindo e outras não. A indagação toda vem do fato de que escolhemos em muitos momentos o certo no errado e o errado no certo.
Como por exemplo deixar de ir a uma festa porque tem que trabalhar no dia seguinte, deixar de gastar um dinheirinho para sair e curtir a vida, porque tem que pensar no fogão que quer comprar em 2 anos. O que realmente vale a pena? Será que a espera, essa perfeição incorreta faz toda luz que a vida precisa ter?
Quando chamamos algo de insano, que jamais faríamos, será que fazer não seria o inperfeito correto a ter?
Hoje eu tenho a certeza que disse sim a ocasiões erradas e neguei dar vida aos meus dias em horas em que deveria ter tido coragem e ter seguido em frente.
Hoje repenso sobre o que seria loucura, já que essa busca de tudo perfeito só funciona dentro de nós mesmos, porque o externo não compensa. Ser honesto, gentil, digno, não tem nada haver com se arriscar, em querer experimentar, em querer descobrir o que nunca se quis conhecer por medo.
Tudo isso porque temos o péssimo hábito de apontar para as coisas e dar nomes a elas mesmo sem conhecer. Temos o péssimo hábito de pensar demais no amanhã e incrivelmente esquecer do presente. Temos o hábito de programarmos a vida, mesmo sabendo que a vida não se programa, ela se vive. Como algo em constante movimento curvas e ondulações é impossível medir humanamente, escolher o tempo, os resultados com exatidão, as escolhas são tão pessoais que ninguém além de você mesmo pode definir quais atitudes tomar, se vai ser tomada com razão ou sentimento a partir da necessidade do determinado momento a se optar.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O medo e as experiências são sinônimos ao longo do tempo...

Analisando de forma extensa o tempo, deparei-me com a estranha concepção de que as experiências são sinônimas de medo, e vice e versa. Ter medo não é somente abdicar de uma decisão, ou esquivar-se de possíveis consequências. Quando passamos por experiências de qualquer forma, tanto ruins quanto boas, entendemos os pontos negativos e os positivos de qualquer situação automaticamente, o que nos faz preparados para outras situações, onde claramente em nosso consciente estará o lado negativo arquivado, para que o mesmo não seja escolhido em hipótese alguma. Sendo que embora situações parecidas aconteçam frequentemente, o resultado das escolhas, opções, decisões nunca é o mesmo, porque as pessoas são diferentes, como em um baile que a música é a mesma, o local é o mesmo, porém no passar dos anos as gerações vão mudando e os passos da dança também. Desta forma, os componentes da situação são capazes de mudar toda a história, marcando a diferença a cada momento acontecido. Só que o consciente não apaga o lado negativo, perdura por muito tempo, no popular se chama experiência. Pessoas experientes, que passaram por diversas situações em suas vidas onde aprenderam muito, em sofrimentos e em vitórias também, profundamente são pessoas amedrontadas e precavidas ao extremo. Conforme aumenta esse medo interno com nome de experiência, menos viva a pessoa se sente, ou seja, o medo que causa a precaução é bom quando se é equilibrado, quando se estende mais do que o devido, se torna devorador do tempo. Encurtando as próximas experiências, por medo de vive-las.
As melhores lembranças de um ser humano são exatamente até a fase jovem, precisamente até o período que se começa a experimentar muito, e ter pouco sucesso. Porque antes a experiência como era pouca não fazia tanto efeito, o medo não era evidente e nem fazia alarde. A coragem nessas fases são intensas e alegres, nada obscuras como o medo é.
A batalha mais cruel e difícil que o ser humano não consegue vencer desde sua origem é o equilíbrio, que o faria satisfeito e sábio, não somente experiente (medroso).