PARALISEI NO TEMPO - 22 DE FEVEREIRO DE 2013
Tem épocas que fico ausente de inspiração para escrever, acho que é um tempo necessário, nele, me reponho de histórias, conceitos e ideias. Aos poucos vou contando de variadas formas o que vi, presenciei, senti. As vezes esse tempo dura muito, outras vezes, dura muito pouco, mas sempre termina. Hoje vivenciei algo diferente, pelo menos, nos últimos anos da minha vida. Sempre preocupada com dinheiro, decidi comprar algo que queria muito, a algum tempo, que inclusive tive uma decepção ao comprar pela internet e não receber nem o produto e muito menos o dinheiro de volta. A questão é que consegui vencer o medo de gastar dinheiro e me senti aliviada, eufórica, simplesmente feliz, porque comprei uma humilde câmera digital, há tempos tinha este desejo, por vários motivos, sendo um dos principais, mostrar parte das minhas inspirações da escrita por fotos também, como um parceria. Pois sempre quando escrevo, imagino cenas, lembro de cenas, e fotografar e escrever é dizer eficientemente o que quero dizer. Enfim, feliz!
VINGANÇA - QUARTA-FEIRA, 07 DE NOVEMBRO DE 2012
Nunca tive sentimento de vingança assim diretamente. Meu orgulho reage de forma bem diferente. Quando alguém me "sacaneia" minha reação é ficar muito p.ta e aguardar de camarote o espetáculo da vida responder por mim. Como costumo dizer, as pernas do indivíduo que te "passa a perna" é bamba pra cara..o", isso quer dizer a maldade tem volta, e é dura!
AVERSÃO A ROTINA - TERÇA-FEIRA, 06 DE NOVEMBRO DE 2012
Sinceramente, não preciso ser vidente, ter QI e QE elevados para entender que quando a rotina começa a apertar meu calo, é hora de mudar alguma coisa. O problema é mudar, se na hora de vasculhar o baú de prazeres e satisfações eu tenho a impressão de que perdi um monte de coisas. Tô tentando!
GERAÇÃO MADONNA - TERÇA-FEIRA, 06 DE NOVEMBRO DE 2012
Em um momento de puro desespero, entrando e saindo de sites com informações sobre o show da Madonna que ocorrerá no dia 2 de Dezembro, afim de ir, mas sem poder por questões financeiras, me lembrei de algo interessante. Meu pai dizia que minha mãe dançava as músicas da Madonna quando ainda era um feto, achava engraçado e estranho ao mesmo tempo, porque não gostava da Madonna na época (adolescência), gostava mesmo era de rock. Quando cheguei aos 20 comecei a gostar de Madonna e a entender toda a influência que ela trouxe em minha vida, assim como de muitos jovens e adultos. Minha mãe era uma mulher independente, de personalidade forte, vaidosa. Tinha hábitos de se vestir, não como os da Madonna, eram hábitos dela, que ela criou para se sentir bem, a vontade. Pude concluir que não é questão de ser fã ou não, é simplesmente uma afinidade que percebemos quando se trata de geração. A geração começa com fans, quando bem sucedida se torna influência, com o passar das décadas afinidade. Por ela ser um ícone feminista, de atitude e expressividade a flor da pele, se tornou uma chave para uma comunicação dentro de nosso ser, algo como entender o que queremos e buscar sem medo nossos sonhos. Sentir, mostrar, vibrar, viver, é isso que essa geração nos permitiu ter hoje. Viva a geração Madonna!
NÃO CONSIGO ENTENDER MEU CANSAÇO - SEGUNDA-FEIRA, 05 DE NOVEMBRO DE 2012
Tem dias que fico um pouco cansada, outros que fico cansada e outros que fico muito cansada, a maioria chego até a madrugada exageradamente cansada. Meu desejo é sempre acordar o mais cedo que puder para "viver", porque as vezes dá a impressão que não vivo, vegeto. Essa impressão é tão rotineira quanto estar cansada. A questão que nunca cala é "cansada de que?". Quando durmo demais, acordo cansada da vida, quando durmo de menos acordo cansada do corpo. E como não ficar cansada? Eis a questão que não precisa se calar, porque silencia, mora no mais profundo do meu ser. Driblar o cansaço físico e o cansaço mental é para nervos e cérebro de aço ou é só uma questão de organização? Vai entender...
UM POUCO DE DELICADEZA COM SIMPLICIDADE - DOMINGO, 04 DE NOVEMBRO DE 2012
Hoje resolvi mudar meu blog, quis colocar meu estado emocional, um pouco de preto com bastante roxo e uma simplicidade neutra (branca). Espero que gostem...
O MOMENTO EM QUE A GENTILEZA SE EXPLODE! - QUINTA-FEIRA, 01 DE NOVEMBRO DE 2012
As vezes acontece, como ontem por exemplo. O interfone tocou, era a entrega de um cartão de um plano odontológico que fiz, com sutileza e educação, pedi para que a senhora aguardasse um instante que desceria para ir buscar, sendo que, me atrasei um pouco, uns 3 minutos. Ao chegar perto da porta, o interfone toca de novo, ao atender escutei o senhora dizer "Ai, que demora" em seguida percebeu que eu estava na escuta, e sem graça perguntou se eu estava descendo. Com um tom grosseiro eu respondi "Senhora, já estou descendo". Ao chegar na portaria, olhei para a senhora que estava sem graça e não consegui ser grosseira, meus olhos e face já expressavam meu jeito gentil de ser. Pessoas gentis se explodem, mas logo retornam a gentileza. Pessoas que praticam gentileza, demoram a ser gentis, e não se explodem. Simplesmente deixam de ser gentis. Realmente existe algo que separa o "praticar" do "ser".
AS LUZES DE UM DIA QUALQUER - QUINTA-FEIRA, 01 DE NOVEMBRO DE 2012
Tem dias que acordo com um peso nas costas, uma escuridão nos olhos que dá medo, estes são dias de "deprê", os famosos dias chatos, encravados, que parecem não sair do lugar, porque gostaríamos que saísse e desse lugar para outro quem sabe um pouco ou bem melhor.
Tem outros dias em que acordamos com os olhos bem abertos em contato com uma claridade intensa, tombos, sustos, chatices ficam legais nesses dias, a paciência transborda paciência e no final tudo "acaba em pizza". Pois é, tenho vivido dias intercalados, horas "deprê", horas cheia de luz, esses dias em que meus olhos provocam e invocam luz, não é somente paciência e coisas legais que fazem dele diferente ao contrário de dias tristes. As luzes regam dentro de mim esperanças, não consigo ver de onde surgem, apenas sinto que posso tudo que sonhar, desejar e tenho a certeza do que as rega, já que nos dias de tristeza elas desaparecem. Mas enfim, dias tristes são necessários, porque neles posso por exemplo entender o porque o título deste texto desabafo se chama "AS LUZES DE UM DIA QUALQUER" e não "AS LUZES DE TODOS OS DIAS". É que por muitas vezes esquecemos as luzes ligadas e a energia dura pouco. Economizar e sabedoria nesse caso é a mesma coisa.
REDESCOBRINDO A DIVERSÃO - QUINTA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO DE 2012
Quando era adolescente, era fácil me divertir, como era! Lapa era meu lugar ideal para fins de semana, de vez em quando garage (rua com bares que tocam diversos tipos de rock), ir na casa de amigos conversar sobre variados assuntos era divertido. Estar solteira também era divertido. Acontece que chegando aos 26 anos, me encontrei em uma gigante crise de gostos. Onde nada parece divertido. Nem rock, nem amigos, nem beber na noite carioca e muito menos apreciar a praia de Copacabana a noite. Acredito que todos passem por uma fase dessas, uns podem nem perceber, porque conseguem se livrar dela facilmente, outros, como eu, ficam queimando o cérebro tentando desvendar esse ponto de interrogação que fica nas divisas de épocas sociais diferentes (jovem, adulto, idoso). Coisas que nunca foram divertidas pra mim, continuam não sendo, como praias, cinema e restaurantes, digamos que isso seja prazeroso, não divertido. E o que seria divertido? Se sentir compensado de certa forma. Pode parecer frio meu ponto de vista. Mas todos nós vivemos de compensações. Porque não viveríamos? Se não vivemos sozinhos nessa terra?!
O fato de não gostar de rotina de afazeres me coloca em uma situação mais desesperante ainda.
Ainda estou a procura de entender, quando descobrir compartilharei!
Culinária japonesa
O que é realização pessoal? - SEXTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2012
Tem momentos em que me encontro angustiada sem saber ao menos o motivo da angustia, o motivo dos olhos caídos e da vontade de fazer absolutamente nada. Dentro de um desses momentos, cheguei a conclusões, onde a principal delas é que um sentimento de baixa autoestima, que rondava o meu pensamento enquanto me lamentava. Certa de que era falta de amor próprio e um orgulho puído por decepções, me surpreendi com alguém me dizendo o que naquele instante precisava ouvir. Foi um alguém que me posicionou figurativamente em um banco frente a mim, para que olhasse do lado de fora para quem eu era, o que queria, o que oferecia para o mundo. Diante desta cena, pude então, perceber o que existia de mais importante em mim, pude contemplar, venerar, humildemente me emocionar, por tudo que havia construído que julgava ser primordial, princípio na vida de um ser humano, o verdadeiro exemplo do que acreditava, acredito e pratico. Desde sempre o valor de ser honesto, correto, sempre em busca de uma sabedoria serena não se compara a uma casa própria, um carro. O homem que tem pra si bem materiais não é melhor do que aquele que tem bens mentais, como capacidade de entendimento, sabedoria, assim como o que tem sabedoria não é melhor do que o outro. São apenas esferas de uma laranja, sendo que uma conta mais que a outra em termos de humanidade, divino, natural. A outra somente em termos sociais. Por isso é importante ter a capacidade de ser "humano" digno de perdão e apto para perdoar, ser humilde e compreender o próximo em suas razões antes mesmo de ter a matéria ao alcance das mãos. Quando a matéria é a primeira escolha, assim, rejeitando a sabedoria, a vida se torna fria, sempre falta algo, que não sabemos explicar. É isso que me faz viva. É isso que me rega todos os dias.
Depois de viver nas duas esferas em épocas distintas, eu tive o prazer de sentir sensações iguais diante de matéria, sentimento, situações diferentes. Como o dia em que ganhei um computador, que vibrei intensamente e o dia em que ganhei um celular daqueles baratinhos que não chega a cem reais, o dia em que comprei o perfume malbec da boticário e me senti a pessoa mais cheirosa do mundo, assim como o dia em que comprei um perfume de dez reais na farmácia perto de casa e me senti também a pessoa mais cheirosa do mundo. Isso tudo teve um valor parecido cada um em sua época. O diferente está na época em que aconteceu obviamente, e principalmente no meu olhar. E hoje pude chegar a essas tais conclusões porque o que quiseram me ensinar eu aprendi, por dor, por amor, eu simplesmente aprendi, ao invés de evitar, quis olhar, olhar o mais fundo que era permitido, analisei, reanalisei de uma forma em que cada passo aprendia algo, algo que me fizesse me sentir melhor, fazer as pessoas se sentirem melhores, ter conforto sem precisar ter tanto, amar e ser amada de forma simplista, para que não viesse a desvalorizar ninguém, enfim, vou repetir uma frase que sempre digo para expressar resumidamente a minha caminhada. "Eu tive duas escolhas antes de começar a andar na estrada longa sem fim aparente e estreita (vida). A primeira era carregar uma mala pesada cheia de coisas (bens), a outra era caminhar sem nada, somente com a roupa do corpo e meu pensamento. Eu escolhi caminhar livre de peso, com muita disposição para entender e viver a vida levemente." Eu abri mão muito nova de tudo que poderia ter, por ter me permitido perdoar quem me tirou o "ter", por ter essa paixão por aprender a viver.
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O primeiro dia com 26 anos - SEXTA-FEIRA, 01 DE JUNHO DE 2012
Era o início do dia de hoje, saí do trabalho e vim para casa, ao chegar me deparo com uma linda surpresa de algumas amigas, uma festinha para celebrar meu aniversário "um ano de luta" rs...Fiquei muito feliz, confesso que não sou muito chegada a festas e bolo, mas sou apaixonada por surpresas, coisas boas que acontecem sem esperarmos, era o que precisava. Ser surpreendida para acordar um pouco de tanta luta e me permitir celebrar a vida. Alguns amigos se tornaram distantes e nem deram o "ar da graça", mas tenho certeza que se lembrassem, me desejariam felicidades...rs...Agradeço as minhas amigas, que fizeram o meu primeiro dia com 26 anos ser um dia próspero, me ajudaram a dar o primeiro passo com "a perna direita", nesse novo ano. A minhas tias (mães) que estão longe, mas tentaram fazer com que eu me sentisse perto delas a todo instante no dia 31, com ligações, me desejando felicidade, que Deus me abençoasse. Agradeço também a Gabriela (companheira) que me enganou direitinho, me fazendo achar que iria passar o meu aniversário em branco. E principalmente agradeço a Deus por mais um ano de vida e luta.
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O aniversário, celebrando mais um dia de luta. - QUINTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2012
Quando eu era pequena, ficava doente sempre próximo ao meu aniversário, bronquite, asma e etc...O tempo não me favorecia, já que tinha problema respiratório. Mas mesmo assim, eu era feliz, adorava ganhar presentes, gostava das festinhas que minha mãe fazia também, mas com falta de ar é meio complicado uma criança curtir algo. Quando cheguei a juventude, lá estava eu sendo mimada pelas minhas tias que considero mães, sempre fazendo alguma surpresa ou um bolinho para comemorar meu aniversário. Nunca me senti só, comemorando mais um ano de vida. Nos últimos anos tenho comemorado mais um ano de luta, me sinto tão só que a vontade é de pular a data. Neste dia percebo o quanto os íntimos não me conhecem, e destaco os amigos dos que pareciam ser amigos. Em certos momentos, caíram questões sobre minha mente, como se pudesse estar sendo egoísta em algum momento, sim, era o meu dia mesmo, ser egoísta é normal. Neste dia você quer receber abraços, presentes, surpreendimentos bons, ser mimado, amado, acariciado, levado ao céu. Tudo para você. Estou mentindo? Neste dia não pude celebrar mais um ano de vida, mas pude celebrar algo, um ano de lutas. E que ele me traga muita força para lutar e quem sabe comemorar nos próximos anos a vida com a felicidade.
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Não tenho medo de envelhecer! - QUARTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2012
Não tenho medo de envelhecer de fato, tenho medo de envelhecer e ficar sozinha, em situações precárias na verdade. Quando faço mais um ano de vida, é como se sentisse apertar o tempo de corrida a favor de uma vida tranquila na terceira idade.
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Na época em que ser diferente era ser normal, era legal - TERÇA-FEIRA, 29 DE MAIO DE 2012
Hoje assistindo o tributo à Legião Urbana na MTV fui assaltada por minha adolescência, momento em que para mim, ser diferente era ser normal.
Meu armário era tomado por cores escuras, algumas foscas, mas todas no mesmo tom, e principalmente confortáveis. Meus acessórios eram uma corrente que prendia na carteira do bob esponja e na calça que estivesse usando, éramos inseparáveis, anéis, pulseiras brutas e muitos CDs de rock, pop rock, que pegava para escutar e passava horas contemplando as letras que até hoje me inspiram a escrever. Lembro dos locais que frequentava, mas que me traziam uma alegria que custo a vivenciar nos dias de hoje. Um deles se chamava “garage”, era uma rua escura, com alguns bares, cada um com um estilo diferente de rock tocando, muitos adolescentes percorriam aquele pequeno trajeto em busca de suas personalidades, muitos estilos, todos parecidos, todos confusos e independentes de um mundo padrão que hoje enxergo. Ser diferente era honra, era culto, era ser livre. Lembro dos chãos sujos da Lapa, eram garrafas de vinho do mais barato, guimbas de cigarro, camisinhas jogadas para todos os cantos. Eu me sentia bem, porque a liberdade imperava ali, então pouco me importava se alguém do lado cheirava ou fumava, eu bebia meu vinho, fumava meu cigarro, de vez em quando puxava um es não me preocupava com nada. Adquiri muitas experiências ali, assim como responsabilidades também. Se hoje sei o que é bom ou não, posso afirmar que os lugares que passei, as pessoas que conheci também fizeram parte dessa aprendizagem. Apagar passado? Nem penso nisso, quando falo em gargalhadas do que vivi na minha adolescência posso até ser chamada de louca, mas essas lembranças por menores que sejam, me resgatam de vez em quando de um mundo anormal que vivo hoje. Hoje não faria metade das besteiradas que fazia, porque a responsabilidade demais me deixou covarde. A sabedoria me vetaria de algumas, mas ela e as besteiradas juntas seriam a maior diversão. Continuo então nesse resgate de personalidade, achando que ser diferente ainda é legal e normal, vivendo nesse mundo de prisões moralistas, mas sempre com esperança de que um dia posso me libertar disso tudo e voltar a ser simplesmente diferente e normal.
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Meus bloqueios intelectuais. - TERÇA-FEIRA, 29 DE MAIO DE 2012
Ontem cheguei do trabalho e liguei o computador para jogar cartas com outras pessoas, como de costume. Porém a internet não estava funcionando, pelo andamento estava com problemas técnicos que as três da manhã, não era sensato tentar resolver, já que necessitava dormir o mais breve possível para acordar cedo e ir ao dentista. Mas algo inusitado para mim aconteceu. Abri o programa Libre Office Writer e comecei a escrever assuntos que pareciam no momento estar pendentes em minha mente a tempos. O que fez esse fato ser inusitado, foi que estava a algumas semanas com um bloqueio notório para escrever. Sempre acreditei e defendi a teoria de que nós guiamos nossa inteligência como um satélite, podemos escolher o que aprender, desenvolver e praticar, mas curiosamente estava caindo em um erro preciso da minha própria teoria, o satélite estava virado para jogos e redes sociais e eu querendo por várias vezes captar as ondas da inspiração. Como poderia captar algo que não estava direcionada a receber. Não vou deixar de jogar, mas agora entendo que preciso olhar para a tela branca do Libre Office Writer ou um papel A4 de vez em quando, deixar fluir minha imaginação além das canastras limpas, sujas, jogos de estourar bolinhas, fazer comentários em redes sociais e por aí vai. O intelecto não bloqueia por acaso assim tão facilmente, nós ajudamos bastante prestando atenção em mil e uma coisas inúteis no dia a dia. Vou repetir o que minha tia, minha mãe, enfim algumas pessoas que me criaram disseram quando era pequena. “Na vida temos que separar o nosso tempo para necessidades de higiene, se alimentar, brincar, estudar, se divertir, assistir televisão, jogar videogame e etc...” Com certeza a maioria dos seres humanos em algum momento ouviram essas palavras ou parecidas. Algo tão simples né. Como podemos desaprender isso tão rápido? Por isso a vida é estressante para mais de 50% da população mundial.
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