quinta-feira, 22 de março de 2012

O "tanquinho"

Ele é barato, não tem um motor potente, as vezes esgaça as roupas e faz um barulho irritante. Eu sei, ele é "feinho", tão leve, que poderia carrega-lo nas costas como carregaria uma mochila. Por tantas vezes o defendi de julgamentos, preconceitos por ele ser tão humilde, por ele não ser uma super máquina de lavar e não ter funções automáticas. Eu também sei que a minha coluna não fica muito feliz de ter que descer a mangueira para tirar a água e recolocar em uma posição levantada para enche-lo, assim como minhas mãos odeiam ter que torcer a roupa para estender. Ele não é de uma grande marca de lavadoras, é de uma grande marca para exaustor. Embora ele seja assim, simples, pouco prático e as vezes rebelde destruindo algumas roupas quando coloco no ultimo nível, eu posso dizer que o adoro. Comprei em uma época "brabona" como diz minha amiga Angélica R. Oliveira e "piriquitante" como diz minha prima Raffaela Bosco. Nessa época não tinha dinheiro para comprar uma máquina melhor, e não me arrependo de ter comprado o honorável "tanquinho", ele foi comprado com um dinheiro suado, cuido muito bem dele. Hoje posso comprar uma máquina com melhores funções e marca, mas mesmo que um dia quisesse não teria coragem de fazer isso, da mesma forma que não consigo deixar de ser humilde e ter dignidade. Se um dia ele se for, estarei preparada para comprar outra lavadora ou máquina, sempre com humildade, dando valor ao que pude conquistar!

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