sábado, 30 de julho de 2011

Amy Winehouse merece palmas. Muitas palmas.

   Ela não era nem um tipo de exemplo para ninguém, se drogava, bebia até cair, eram poucos os compromissos que ela exercia sóbria, era vulgar e nada comportada.
   Lembramos do seu timbre marcante, do seu jeito de cantar, das suas composições expressivas e ficamos com saudades.
   O interessante de sua curta passagem nessa vida mais até do que suas qualidades e seus defeitos afiados, foi o poder de quebrar tabus. Porque crianças, pessoas altamente moralistas, seguidores de uma postura clássica da sociedade olharam para as notícias que passavam a todo instante notificando a morte de Amy Winehouse e em suas faces podia se enxergar as lágrimas, verdadeiramente se comoveram.
   Uma cena que é prova disso, é que fans e pessoas que nem conheciam suas músicas direito, colocaram garrafas de bebida, cigarros em frente a sua antiga casa. Como se fosse um presente. Você daria uma garrafa e um cigarro de presente pra alguém? O moralismo, o cultivo do pensamento correto não o deixaria não é verdade? Mas essas pessoas o fizeram. Ela quebrou tabus sociais. Independente do que ela fazia pudemos ter a honra de admira-la.

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