terça-feira, 9 de agosto de 2011

Santa, porém maldita hierarquia!






Vou lhes contar a história louca de uma amiga que trabalha perto da minha casa, pedi a ela permissão é claro...rs...

Cristina tem 27 anos, é escritora assim como eu, concluiu seus estudos com provas, porque segundo ela, não gosta de ir a escola estudar matérias convencionais. Tem o sonho de cursar a faculdade de medicina, fala bem, é notavelmente inteligente. Tem noções de inglês, espanhol, informática e etc...Vocês imaginam qual a profissão dela? Atendente, é isso mesmo atendente. Ela reclama comigo sempre de que não entende o que as empresas querem, se a supervisora dela fala pobrema, é nóis e num póde e ainda chama os outros funcionários para resolver coisas que ela não sabe resolver e é SUPERVISORA.
Eu sempre tento acalma-la, a dizendo que ela tem que se conformar com o estado que se encontra e tentar melhorar os estados futuros, foi um erro dela não ter estudado. Mas ela pode acertar estudando, ou se especializando em algo para o amanhã, nada é "pra já".
Mas no fundo me pergunto, o porque as coisas são assim...Já passei por um problema parecido com o dela e ficava desorientada também, porque não são falsos valores, todos tem seus próprios. A questão é enquadrar através de regras que estão totalmente por fora. Existe tantos psicólogos, porque não avaliar a pessoa através de uma entrevista profunda e extensa para saber em que área ela atuará melhor. Preferem dar dinheiro para os falsificadores de certificados indiretamente, deixar gente desempregada tento todo os requisitos que a empresa pede, com exceção dos certificados que em muitas vezes não dizem nada, já vi, conheci pessoas que tinham certificados e nada sabiam do que o papel certificava saber. Pessoas sem experiência em carteira, e que tinham muita experiência em trabalhos e em vida, como uma outra amiga vizinha que é fera na cozinha, se destacou entre os funcionários onde trabalha na falta do chefe de cozinha e mesmo assim não a promoveram porque ela só tem a quinta série. É lamentável ver talentos sendo esnobados, jogados fora pelas empresas no Brasil e no mundo.

Um comentário:

  1. Falou tudo! Quantas pessoas por aí nessa situação? Inúmeras. Perdi a conta de quantas vezes me peguei pensando nisso olhando algum colega de trabalho, em todo lugar que trabalho é a mesma coisa. Não é me gabando de nada, pois (ainda) não sou nada, mas acredito que poderia estar melhor, que tenho um certo talento que poderia ser melhor utilizado. Por isso estudo, fico me aperfeiçoando para chegar o tão sonhado dia em que viverei do meu "dom". Excelente post! Parabéns, pois essa é uma das minhas grandes questões que faço a mim mesmo e meu grande objetivo na vida é virar esse jogo.

    ResponderExcluir