Pelos seus viverei
Dos meus esquecerei
Dos de todos abraçarei
Não sei quem é a razão
Parece-me fria, pura calculista
Mas tenho vontade de perguntar se ela não quer um coração
Me pedem ajuda, não sei dizer "não"
E faço com vontade e satisfação
Sou o último da fila
Sou um curador de feridas
De mágoas então, nem se fala...
Conserto as estradas de todos cidadãos que conheço
E a minha vive esburacada
Quero ver todos bem, todos que para mim são como irmãos
Que diferença tem?
Se pego chuva porque dou o chapéu pra alguém que não tem usar
Se levanto do banco, para deixar alguém sentar
Se ando descalço, porque dou o chinelo para outra pessoa andar
Se deixo de comer para quem passa fome se alimentar
Se fico no frio porque empresto o casaco para quem sente frio se agasalhar
O que importa é o sorriso e a paz que fica no ar, de poder proporcionar paz, conforto, alegria pra alguém, não o deixar mais chorar.
Trazer um voto de esperança, uma semente de gentileza para o mundo prosperar
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