Tensão pré menstrual,
Tensão pós menstrual,
Antes, depois e sempre.
Qual mulher não vive seus dias de fúria. Aqueles dias que dá
vontade de gritar, correr sem rumo, ficar sem fazer nada, até
“curtir a fossa”, dias que a coragem antes incubada por
princípios moralistas, transbordam sobre a língua afiadíssima, a
ponto de magoar o tempo todo as pessoas, de vez em quando alguém em
específico, aquele que pegamos pra “crucificar. Todos os homens
conhecem esse momento ultra feminino, destacado pelo poder de ira que
pode existir dentro de uma mulher e pela flexibilidade magnífica de
um humor inconstante e irônico que vive nelas nesse período, embora
conheçam, não compreendem, nem nós mulheres conseguimos
compreender permanentemente a TPM em outras mulheres.
Ao olharmos a história
da mulher, passando por inúmeras gerações, não veremos somente
beleza, delicadeza e vaidade. Veremos muito sofrimento, anulação,
privações e injustiça também. Nenhuma mulher só trabalha, ou só
cuida do marido, ou cuida só dos filhos ou de sua própria liberdade
e individualidade. A mulher tem o dom de fazer tudo isso ou mais em
somente um dia. Como se ela guiasse um espaço inteiro em volta dela
mesma, um mundo que ela criou. Levando em conta estes traços da
história de nossas raízes, ao que conseguimos exercer hoje, posso
afirmar, que a medonha TPM é o momento em que exploramos a atitude
contida em nós, porque podemos expressar. O momento em que os homens
nos obedecem sem pestanejar. É o direito de nos apresentarmos como
“mulher” sem medo do que irão pensar, porque estamos na TPM e
ninguém pode nos desafiar.
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